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quinta-feira, 23 de junho de 2011

História da Cidade do Rei do Baião - Exu-PE



A denominação Exu é oriunda de uma corruptela do nome de uma tribo de índios chamados Açu, ou ainda do nome dado pelos índios locais em virtude da grande quantidade de colméias (de forma globosa) de abelhas de ferrão, chamados “Enxu ou Inchu”, existente na região.

Pode-se dizer que o nome Exu resultou da interação das fonéticas LUSA e TUPI. É pois, um nome carregado de sertanidade, brasílico, sulamericano, aculturado pela confraternização entre o índio generoso e o português bem intencionado. (CARVALHO, 1982).

A evolução histórica do município do Exu desenvolveu-se independente e isolada do núcleo açucareiro de Pernambuco.
O ciclo da cana-de-açúcar foi a primeira atividade economicamente organizada do Brasil. A partir da fundação do primeiro engenho de cana -de-açúcar pelo sr. Martim Afonso de Souza, em 1532, e por dois séculos, o açúcar foi o principal produto brasileiro, convivendo, contribuindo e, às vezes, resistindo às mudanças sócio-político-culturais desse período.
No inicio da colonização brasileira o governo metropolitano resolveu estimular alguns portugueses a se instalarem para produzir açúcar no litoral do Brasil. Era preciso efetivar a posse da terra para defendê-la e também explorá-la em suas riquezas. Optou-se pela cana de açúcar por se tratar de uma cultura rápida, chegando ao corte a partir do segundo ano e também devido ao tipo de solo existente. O massapê, solo de barro vermelho excelente para o plantio de cana, encontrado nas várzeas dos rios Capibaribe e Beberibe, eram excelentes para o desenvolvimento dessa cultura.
Outro fator importante foi o clima quente e úmido do Litoral e da Zona da Mata. Além disso, o Nordeste, por sua localização estratégica, permitia fácil escoamento do açúcar produzido, estando mais próximo dos mercados consumidores. Outro fator que contribuiu na decisão de cultivar a cana foi o preço do açúcar alcançado no comércio europeu. Dessa forma, o cultivo da cana-de-açúcar se alastrou devido à riqueza do solo pernambucano e o ciclo açucareiro foi voltado totalmente para a exportação.

Como em Exu não havia sistema de transporte para Recife, até 1926 o trajeto mais rápido era ir a cavalo de Exu a Petrolina, onde se cruzava o Rio São Francisco, pegava-se o trem para Salvador, e em Salvador o navio da Companhia Costeira de Navegação para Recife. Esse era o trajeto mais próximo. Exu era a área mais remota, praticamente a população era mais voltada para o Oeste, no Ceará. Não havia nenhum laço econômico entre Exu e Recife, todo comercio era voltado para o Crato-CE. (CARVALHO: 2003)

A fixação em Exu, após a exploração do Sertão do São Francisco, deu-se com a tolerância do Cacique Araripe, chefe da Tribo “Açu” ou “Inxus” da Nação Cariri, aldeada junto à fonte da Gameleira, Fazenda situada no sopé da Chapada do Araripe.
Os primeiros colonizadores, procedentes de Viana de Castelo, em Portugal, desembarcaram, em Salvador e arrendaram terras à Casa da Torre e foram se fixando às margens do rio São Francisco na Bahia. Depois de algum tempo, tomaram conhecimento, através de alguns índios da tribo Ançu que na encosta da Chapada do Araripe havia terrenos da melhor qualidade para a pecuária e agricultura, com água excelente. Uma visita desses colonizadores àquelas dadivosas paisagens, fez com que todos se transferissem para as terras indicadas.
A penetração no município do Exu foi feita por portugueses que se integraram à expansão do Nordeste. Seus principais fundadores foram: Leonel de Alencar Rego e seus irmãos João Francisco de Alencar Rego, Alexandre de Alencar Rego e Marta do Rego Alencar, que saíram de Salvador e se fixaram nas terras férteis do pé da Serra do Araripe, expandindo assim a extensa posse primitiva em outras fazendas e trazendo mais familiares, nucleando o município de Exu.
Não muito depois, chegaram alguns frades jesuítas e instalaram um abrigo, onde permaneceram muitos anos, hoje restando apenas vestígios (Fazenda Gameleira), do mesmo, onde ergueram uma capelinha ao Senhor Bom Jesus dos Aflitos.
A povoação do Exu iniciou-se mais precisamente em 1734, segundo consta nos livros diocesanos, quando foi criado por Frei José Fialho o “Curado Amovível”, sobre a invocação do Senhor Bom Jesus dos Aflitos, o qual foi elevado à condição de “Freguesia de natureza colativa*” no dia 14 de outubro de 1779, pelo Bispo de Olinda D. Tomás da Encarnação Costa Lima. Tornou-se freguesia efetiva somente a partir de 03 de dezembro de 1810, através do alvará de homologação assinado pelo príncipe Regente D. Pedro de Orleans e Bragança.
O município propriamente dito foi instalado em 30 de março de 1846 pela lei provincial de N. ° 150. Sujeito a diversas alterações administrativas, Exu teve sempre a categoria de Vila, bem como a transferência de sua sede para municípios vizinhos. Observe-se as Leis, abaixo:

•Em 18 de junho de 1849 pela Lei 249, transferiu a sede para o povoado de Ouricuri.
•Restaurou-se na categoria de Vila por Leis providenciais de n.° 442, de 02 de junho de 1858, e 1.135, de 30 de abril de 1874.
•Em 13 de maio de 1862 pela Lei 520, anexou-se à Comarca de Cabrobó.
•Em 09 de abril de 1863 pela Lei 548, transferiu-se a Vila para a povoação de Granito.
•Em 03 de abril de 1865 pela Lei 608, transferiu-se também a sede da freguesia para Granito.
•Em 13 de maio de 1872, pela Lei 1042, tornou-se novamente sede da freguesia.
•Em 21 de Junho de 1881, pela Lei 1591, elevou-se à Comarca onde teve juiz.
•Em 23 de abril de 1883, pela Lei 1722, foi rebaixada desta última classificação.
O Município foi reconhecido em 07 de junho de 1885, como Comarca.
Em virtude da Lei Orgânica dos Municípios de n.° 52, de 03 de agosto de 1892, constituiu-se autônomo em 09 de julho de 1893, sendo nomeado seu primeiro administrador (prefeito) o Sr. Manuel da Silva Dias Parente e sub-prefeito Henrique Dias Parente.
Foi também criado naquela época o Conselho Municipal, formado pelos senhores:

•Tenente Francisco Aires de Alencar Araripe
•Capitão Vicente Ulisses de Oliveira
•Coronel João Carlos de Alencar Araripe
•José Arnaldo de Castro Alencar
•Lourenço Geraldo de Carvalho
Depois vem a Lei Provincial de n.° 608 de 03 de Abril de 1895 que suprimiu novamente o Município.
A antiga sede do município localizava-se no Brejo do Exu próximo às fontes hidrominerais da Fazenda Gameleira, no sopé da serra do Araripe. Contudo, o centro comercial desenvolveu-se durante o século XIX no povoado da Pamonha, localizado no “canion” que se abre para o atual distrito de Timorante.
Foi então que o Padre João Batista de Holanda Cavalcante, vindo da Paraíba com a missão de catequizar e trabalhar dentro dos nobres princípios religiosos, foi iniciador da construção da Igreja Matriz, um braço forte na edificação de uma nova cidade, pois o Exu Velho por se situar no Sopé da Serra do Araripe estava sujeito a erosão, pois a água que descia da serra provocava desmoronamento, por se situar no Sopé da Serra do Araripe.

O desmoronamento não foi o essencial, houve alguns casos de deslizamento de terra que incentivou, mais o problema foi comercial. O que fez a necessidade de edificação de uma nova cidade foi dicotomia entre a cidade oficial (sede na Gameleira) e a feira setor econômico que ficava na Pamonha

O Padre junto com os senhores Antonio Tavares, Luís Alexandre, Aprígio Lopes, Coronel João Carlos de Alencar, Joaquim Pereira, Leonel de Alencar Rego, Eufrásio Alencar, José Arnaldo de Castro, Antônio Dias Parente, Luís Ulisses de Oliveira e Silva, Aristides Neuton Saldanha, lançaram em 08 de setembro de 1899 a pedra fundamental da cidade de Novo Exu, onde hoje é a praça Casimiro Ulisses.
Assim iniciou a construção da cidade, no terreno doado por D. Edwirgens ao “Bom Jesus dos Aflitos, uma mulher religiosa engajada na catequese. E erguendo-se e, como era de costume na época, a partir de uma capela que recebeu o nome do mesmo padroeiro do Exu Velho, Bom Jesus dos Aflitos. Em redor edificaram-se casa de comércio e residências para todos os lados.
Somente em 1900 é que foi endossada a área, os interesses econômicos unificaram-se com os da cidadania, num lugar central, de fácil acesso, eleito pelas lideranças locais. Tratava-se do sítio Lagoa dos Cavalos assim denominada, porque o terreno, no inverno, acumulava água e, os cavalos soltos no campo vinham beber. No mesmo ano deu-se o lançamento da pedra fundamental do povo, ação que originou a atual sede do município, mas a restauração definitiva da administração pública para a cidade, ocorreu somente em 08 de setembro de 1907, data de aniversário da cidade.
Na tentativa de conseguir a autonomia do Município, foi restaurada pela Lei n.° 844 de 10 de Junho de 1907, com sede na povoação do Novo Exu, e com essa mesma denominação desmembra-se do município de Granito. E em 07 de julho de 1907, Novo Exu reconquista sua autonomia e torna-se Comarca independente, tendo como administrador o próprio Padre João Batista de Holanda Cavalcante, que por alguns anos continuou trabalhando na Paróquia de Exu.
A sede municipal foi elevada à categoria de cidade, em virtude da Lei Estadual n. ° 991 de 1° de Julho de 1909.
Possuía, naquela época, 03(três) distritos no Novo Exu, Canabrava (atual Viração) e Bom Jardim (parte de Bodocó). Refere-se também à criação do Distrito-Sede a Lei Municipal de n.° 101, de 15 de novembro de 1929, segundo o quadro de divisão administrativa, correspondente ao ano de 1933.
Publicado no Boletim do Ministério do Trabalho, Industria e Comércio. Em 1938, pela Lei Estadual n.° 92 de 31 de março de 1938, Claranã passa a ser distrito de Bom Jardim, atual Bodocó, que era distrito de Exu.
Em virtude do Decreto-Lei estadual n.° 235 de 09 de dezembro de 1938, que fixou a divisão territorial para vigorar no qüinqüênio 1938-1943, o Município e o distrito Sede passaram a designar-se Exu e o referido Município perdeu, para o Bodocó o distrito de Claranã, desfalcando parte de seu território.
O Município situa-se, em uma área do sertão pernambucano, que sofre o grande problema da “derrubada”, abatimento de árvores na mata e “queimada”, queima de mata seca ou verde para dar lugar a casas ou para dar espaço a plantação de capim e roças de feijão, milho, etc. Encontramos água de excelente qualidade na encosta da Chapada do Araripe.
Terra natal de Luiz Gonzaga, o popular “Rei do Baião”, Exu conta com atrações turísticas municipais como: as ruínas da capela do Exu velho (Foto 01), Camarinhas (Foto 02) na Gameleira; parque Agro-industrial Aza Branca (Foto 03), centro de lazer e trabalho onde se localiza o Museu do Gonzagão, um espaço cultural que, ainda em vida, quando retornava ao Exu, Luiz Gonzaga teve a idéia de criar, dotando-o com objetos pessoais, tanto seus próprios, como de seu pai, o sanfoneiro Januário. Na Vila Araripe, a capela de São João Batista idealizada e construída pelo Barão de Exu, Gualter Martiniano de Alencar Araripe, e a Casa Grande, primeira casa da Região, hoje Museu Bárbara de Alencar e casa da família Alencar no Brasil, lugar em que chegaram os portugueses para fixarem em Exu, e onde nasce a heroína Bárbara de Alencar, que lutou junto a outros contra a monarquia brasileira.


Uma das curiosidades da cidade é o vento “cantarino”, na época que vai se aproximar o inverno o vento predominante é o vento sul, quando é pra chover há inversão do vento, o vento norte, represa as nuvens que trás umidade, nessa fase de transição do vento sul para o norte ele sobe no sentido contrário, e passa pela garganta da serra fazendo um gemido estridente. Para os mais velhos é sempre um sinal de chuva. Um fenômeno que acompanha Exu desde a colonização.

As festas populares mais comemoradas no município são: Carnaval, Santo Antonio, São João, São Pedro, Natal (festa do padroeiro, Senhor Bom Jesus dos Aflitos), ano novo e a famosa vaquejada por atrair vaqueiros de várias regiões. Especial destaque é dado aos aniversários de nascimento e morte de Luiz Gonzaga, o saudoso Gonzagão, o qual desenvolveu em cada um de seus baiões uma matriz característica de uma região, de uma vivência popular, de uma tradição guardada pelo povo como relíquia do passado. Cantores, músicos, escritores e compositores são unânimes em afirmar que Luiz Gonzaga foi o maior artista do Nordeste em todos os tempos. De uma influência tamanha em qualquer parte do país, que nenhum acordeonista pega no instrumento sem antes se lembrar da obra do “Rei do Baião”.
Para o Nordeste sua figura é de maior expressão e divulgação, inclusive internacionalmente, chegando ao ponto que não se pode falar do Nordeste sem ligá-lo a imagem do “Rei”, que com suas músicas, quando a cidade tomada por turistas, transforma-se num palco de festividade.




ASPECTOS GEO -AMBIENTAIS
O relevo de Exu apresenta terrenos planos e acidentados, pode-se notar a influência do Araripe na formação do relevo, com terras altas, planas e descendo a Serra do Araripe, encontra-se terras baixas e terras férteis e várias nascentes no sopé da serra, que nasce na cidade de Porteira no Ceará e termina no Piauí.
É uma região que sofreu degradações referidas ao terciário que modelou a depressão interiorana e veio a surgir uma flora xerófila com plantas que crescem nas áreas com prolongados períodos de seca e nas de clima muito frio com terrenos salinos. Essas plantas desenvolveram-se, através do tempo, com diferentes estratégias para sobreviver, em ecossistemas tão adversos com caracterização do ambiente semi-árido. Toda a área pediplana, está destituída de sua vegetação original, possivelmente representada por formações florestais, foi invadida por espécies adaptada ao ambiente xérico onde se registra a presença de vegetação herbácea e cactácea que são mais propícias à pecuária do que a agricultura.
Algumas áreas têm solo raso, pedregoso e desprotegido da ação erosiva, contendo também solos argilosos, de massapé e terras férteis. Antes era visível uma grande área da mata ciliar, porém não é mais tão possível. A parte do sertão é coberta por uma vegetação de xiquexique, macambira, jurema, canafístula, catingueira, juazeiro, etc. O município ainda dispõe da vegetação do cerrado no sopé da chapada onde designamos algumas espécies importantes tais como: aroeira, brauna, sabiá, ameixa, pequi, sucupira, angico, etc. tendo inúmeras utilidades de uso energético, como também para serrarias, construção de cercas e estacas.
Há muitos locais onde são realizadas ações agressivas à natureza, corte de árvores, destruindo o ecossistema, queimada de mata, deixando o solo cada vez mais pobre de nutrientes e destruindo a fauna e flora da caatinga. Esta prática é bastante comum entre os agricultores locais, eles costumam desmatar áreas próximas aos rios onde irá ocorrer o assoreamento dos mesmos e acarretam outros problemas. A vegetação típica dessa região é a caatinga, no entanto percebe-se a presença de vegetação de médio e grande porte: a umburana branca e vermelha, cedro, angico, eucalipto e a barriguda, quase extinta.
O manejo florestal está sendo uma alternativa viável e legalizada para a obtenção de vários produtos florestais, de forma sustentada e o município tem algumas áreas que fornecem esses produtos madeireiros. Além disso, essa vegetação é extremamente importante para a manutenção da pecuária extensiva regional.
Em relação à fauna que não é diferenciavel de todo o Nordeste brasileiro, sobrevive inter-relacionada com a cobertura vegetal, daí a necessidade de preservação desta. As principais espécies contidas na região são: preá, tatu, peba, gambá, sagüi, urubu, coruja, gavião, raposa etc. A biodiversidade é enorme e nos impressionam na área de répteis, aves e os fósseis.
O clima é semi-árido e quente, sendo frio no inverno e quente no verão. Existem rios apenas temporários, como o Brígida e seus afluentes: Riacho das Tabocas, Maniçoba e Caraíba (PM-Exu, 2000). Há poucas chuvas, com temperatura superior a 25° e 32° e a questão de pluviosidade está em torno de 700 a 750 mm anuais de água. Neste clima semi-árido Nordestino, existe uma má distribuição de chuva, em tempo e espaço, há áreas em que chove mais que outras. Existem duas concentrações de chuva em períodos diferentes, um período bem definido como no caso do clima cerrado, com uma estação seca e úmida definida (Projeto RADAM BRASIL, 1981).




ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS
A agropecuária é que garante a subsistência dos agricultores que aproveitam as terras férteis deste município. Predomina na estrutura básica econômica do município as culturas de milho, feijão, mandioca, laranja, manga, café, etc, absorvendo 60% de gado leiteiro e 40% de gado de corte.
A produção do município é destinada ao consumo interno e vendida para as cidades e estados vizinhos. O comércio se faz representar por pequenos e médios atacadistas e varejistas nos diversos gêneros das necessidades básicas do consumo.
O segmento industrial não apresenta expressividade tanto ao nível de mão-de-obra empregada, quanto ao plano do valor da produção gerada. A estrutura industrial se reveste de poucas unidades como: duas cerâmicas, sendo uma na sede e outra no povoado do Araripe, que conta com 03 laticínios sendo 01 da cooperativa dos agropecuaristas e 02 de pequenos empresários; e 01 pequena fábrica de gesso.
O movimento bancário está a cargo das agências do Banco do Brasil S/A, com atendimento ao público de 9:00 às 12:00 horas, à tarde somente para serviços internos e o auto-atendimento das 8:00 às 18:00 horas, e o Banco Bradesco Postal, com o atendimento de acordo com o horário dos correios.
O imposto que gera recurso para o município é o Imposto Sobre Serviços (ISS). A arrecadação orçamentária do Município é aproximadamente 3.308.434,52. (dados fornecidos pela secretaria de finanças da Prefeitura Municipal de Exu, 2003).
A ocupação das pessoas que residem no município de Exu-PE, na sua maioria são agricultores, criadores de gado, ovelha ou bode, funcionários públicos federal, estadual ou municipal, bem como pensionistas e aposentados.
A educação no município foi ministrada pelos educandários estaduais, municipais e Legião Brasileira de Assistência -LBA, atual Escola Lizziane. Verificou-se que a maior parte das escolas de Ensino Fundamental estavam localizadas na zona rural, com atendimento à clientela de 05 a 14 anos. O Ensino Médio ficava a critério do Colégio Municipal Bárbara de Alencar com os cursos de Contabilidade e Magistério.
As atividades referentes à promoção da comunidade destinada, especialmente às camadas de baixa renda, eram desenvolvidas pela Legião Brasileira de Assistência – LBA, que manteve o Projeto Casulo atendendo as crianças carentes de 0 a 6 anos com assistência nutricional e psicopedagógicas, material didático e vestuário. O projeto funcionava com 4 horas diárias atendendo a crianças e gestantes distribuindo remédios, enxoval, leite e promoção de reuniões educativas. Desenvolveu-se também, o programa de legalização de família, mantendo os serviços de registro de nascimento.
O município conta ainda com o posto da Superintendência de Campanha de Saúde Pública – SUCAM, hoje Fundação Nacional de Saúde -FUNASA, com uma turma de guardas que todos os dias estão na zona rural buscando cobaias para pesquisas, diagnósticos e tratamento da peste bubônica e combate a tracoma, detetização nos grupos escolares e nas casas onde detectadas as presenças do barbeiro, que tem aparecido com muita freqüência nas escolas. Em cada vila dos distritos, existe um pequeno posto de saúde, mantido pela prefeitura para prestação de serviços de primeiros socorros. Entretanto a falta de alimentos mais nutritivos e higiene nas periferias e Zona Rural são precárias, porque não utilizam fossas ou quando as têm, são rudimentares, pois as pessoas usam áreas livres para satisfazerem suas necessidades fisiológicas, cuja conseqüência é o alto índice de verminoses e doenças transmissíveis. As doenças mais comuns são: verminoses, sarampo, coqueluche, caxumba, diarréia, tracoma, tuberculose, bronquite e pneumonia.
Conta ainda com seis ambulâncias, sendo duas na sede (hospital) e quatro distribuídas nos distritos de Zé Gomes, Tabocas, Timorante e Viração.
A Secretaria Municipal de Saúde implantou em 2001 o programa saúde da família, o qual foi ampliado contando hoje com oito equipes.
Os serviços previdenciários, trabalhistas e assistências ficavam por conta do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural-FURURAL que foi substituído pelo Instituto Nacional de Serviço Social -INSS e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais.


Este texto foi retirado de:
SOUZA, Maria Iláide Carvalho de, "O CRESCIMENTO DA CIDADE DE EXU E SUAS IMPLICAÇÕES AMBIENTAIS DE 1995 A 2003", Monografia, EXU-PE, 2004.



Tradução do português para inglês

Exu The name is derived from a corruption of the name of a tribe of Indians called Acu, or the name given by the local Indians because of the large number of hives (globe-shaped) from the sting of bees, called "Enxu or Inchu" in the region.

You could say that the name resulted from the interaction of Exu phonetic LUSA and Tupi. It is therefore a name full of explorers, Brasilia, South American, acculturated by the generous fellowship between the Indian and Portuguese well-intentioned. (CARVALHO, 1982).

The historical development of the municipality of Exu developed independent and isolated from the sugar core of Pernambuco.
The cycle of cane sugar was first organized economic activity in Brazil. From the founding of the first mill of cane sugar by Mr.. Martim Afonso de Souza in 1532, and for two centuries, sugar was the main Brazilian products, living, contributing and sometimes resisting the socio-cultural policy of that period.
In the early colonization of Brazil the metropolitan government decided to stimulate some Portuguese to settle for sugar production on the coast of Brazil. It was necessary to effect the possession of the land to defend it and also to explore it on their wealth. We opted for sugar cane because it is a culture quick to cut coming from the second year and also due to the type of existing soil. The black clay, red clay soil excellent for growing sugarcane, found in the floodplains of rivers and Beberibe Capibaribe, were excellent for this development.
Another important factor was the weather hot and humid and the Coastal Forest Zone. In addition, the Northeast, for its strategic location, allowing easy flow of sugar produced, is closer to consumer markets. Another contributing factor in the decision to grow sugarcane was the price of sugar reached in European trade. Thus, the cultivation of sugar cane spread due to the fertile soil of Pernambuco and the cycle was devoted entirely to sugar exports.

Like there was Exu transport system for Recife until 1926, the fastest route was to go to horse Exu Petrolina, where he crossed the Rio San Francisco, took the train up to Salvador, Salvador and the ship's company Coast Navigation to Recife. This was the nearest path. Exu was the most remote area, nearly the population was facing west, in Ceará. There was no economic tie between Exu and Recife, all trade was facing the Crato-CE. (CARVALHO, 2003)

The fixation on Exu, after exploring the hinterland of San Francisco, came with the tolerance of Araripe Chief, Chief of the Tribe "Acu" or "Inxus" Cariri the Nation, a village near the source of Gameleira, Farm situated at the foot of the Araripe.
The first settlers, coming from Viana do Castelo, Portugal, arrived in Salvador and leased land to the Tower House and were settling on the banks of the Sao Francisco River in Bahia. After some time, acknowledged by some Indians of the tribe Ançu that the slope of the Araripe had the best quality land for cattle ranching and agriculture, with excellent water. A visit of these settlers that gift landscapes, made everyone move into the lands indicated.
The penetration of Exu in the city was made by Portuguese who have joined the expansion of the Northeast. Its main founders were: Leonel de Alencar Rego and his brothers John Rego Francisco de Alencar, Alexandre de Alencar and Marta do Rego Rego Alencar, who left Salvador and settled in the fertile lands of the foot of the Serra do Araripe, thus expanding the extensive possession primitive in other farms and bringing more family members emerged from the town of Exu.
Not long after, they come and Jesuit friars opened a shelter, where they remained many years, now leaving only traces (Farm Gameleira) of the same, where they built a chapel to the Good Lord Jesus of the Afflicted.
The village of Exu began precisely in 1734, reportedly in the diocesan books when it was created by Father José Fialho the "Removable Cured" on the invocation of the Good Jesus of the Afflicted, which was raised to a "Town * tacky in nature "on October 14, 1779, by the Bishop of Olinda D. Tomás da Costa Lima Incarnation. Parish became effective only from December 3, 1810, through the permit approval signed by the Prince Regent Pedro de Orleans e Bragança.
The city itself was installed on March 30, 1846 by provincial law of N. ° 150. Undergone several administrative changes, Eshu has always had the village category, and the transfer of its headquarters to neighboring municipalities. Observe the Laws, below:

• On June 18, 1849 by Law 249, moved the headquarters to the town of Ouricuri.
• restored in the village category of angels by Laws No 442 of June 2, 1858, and 1135 of 30 April 1874.
• On May 13, 1862 by Act 520, annexed to the District of Cabrobo.
• On April 9, 1863 by Law 548, the village moved to the town of Granite.
• On April 3, 1865 by Law 608, it also shifted the seat of the parish for Granite.
• On May 13, 1872, Law 1042, again became the parish seat.
• On June 21, 1881, Law 1591, rose to the county where he was judge.
• On April 23, 1883, Law 1722, was downgraded this last classification.
The City was recognized in June 7, 1885, as District.
Under the Organic Law of Municipalities of No 52, August 3, 1892, constituted autonomous in July 9, 1893, being appointed as its first administrator (mayor) Mr. Manuel da Silva Dias Parente and sub- Mayor Henrique Dias Parente.
It was also created at that time the City Council, formed by the masters:

• Lieutenant Francisco de Alencar Araripe Aires
• Ulysses Captain Vicente de Oliveira
• Colonel Joao Carlos de Alencar Araripe
• Arnaldo José Alencar de Castro
• Lawrence Geraldo de Carvalho
Then comes the Provincial Law No 608 of 3 April 1895 which abolished the city again.
The former seat of the municipality located in the swamp near the sources of Exu hydro Gameleira of Finance, at the foot of the mountain of Araripe. However, the shopping center was developed during the nineteenth century in the village of Pamonha, located in the "canyon" that opens to the current district Timorante.
It was then that Father John Baptist de Holanda Cavalcante, coming from Paraíba with the mission to evangelize and work within the noble religious principles, was the initiator of construction of the Church, a strong arm in building a new city, as the old for Exu set at the foot of the Serra do Araripe was subject to erosion because the water coming down the mountain caused the collapse, since it was situated in the foothills of the Sierra Araripe.

The collapse was not essential, there were some cases of landslide which encouraged more trade was the problem. What made the need for building a new city was the dichotomy between the official town (home to the Gameleira) and the fair industry that was in Pamonha

Father along with you Antonio Tavares, Luis Alexander Aprígio Lopes, Colonel Joao Carlos de Alencar, Joaquim Pereira, Leonel de Alencar Rego, Eufrásio Alencar, José Arnaldo de Castro, Antonio Dias Parente, Luis Ulisses de Oliveira e Silva, Aristides Neuton Saldanha, launched on September 8, 1899 the cornerstone of the city of New Exu, where today is the square Casimir Ulysses.
Thus began the construction of the city on land donated by D. Edwirgens the "Sorrows of Bom Jesus, a religious woman engaged in catechesis. And rising and, as was customary at the time, from a chapel named after the patron saint of the same old Exu, Good Jesus of the Afflicted. It is built around trading house and residences on all sides.
Only in 1900 is that the area has been endorsed, the unified economic interests with those of citizenship, a central, easily accessible, elected by local leaders. It was the site of the Horse Pond so called because the land in winter, accumulated water, and the horses loose in the field came to drink. In the same year he was the foundation stone of the people, an action that originated the current seat of the municipality, but the final restoration of public administration for the city, occurred in only 8 September 1907, the anniversary of the city.
In an attempt to achieve autonomy in the city, was restored by Act No 844 of June 10, 1907, with headquarters in the town of New Exu, and with that same name severs from the town of Granite. And on July 7, 1907, New Exu regains its autonomy and became an independent county, with the administrator's own Father John Baptist de Holanda Cavalcante, who continued working for several years in the parish of Exu.
The municipal seat was elevated to city status by virtue of State Law ° 991 of 1 July 1909.
He had at that time, 03 (three) districts in the New Exu Canabrava (current Viração) and Bom Jardim (part of Bodocó). It also refers to the creation of the District Headquarters of the Municipal Law No 101 of 15 November 1929, the second part of the administrative division, corresponding to the year 1933.
Published in the Bulletin of the Ministry of Labour, Industry and Commerce. In 1938, the State Law No 92 of March 31, 1938, becomes Claranã district of Bom Jardim, current Bodocó, who was district Exu.
By virtue of Decree-Law No 235 of State December 9, 1938, which established the territorial division in five years with effect from 1938 to 1943, the municipality and the district headquarters have been renamed with the municipality lost Eshu, for Bodocó district Claranã being depleted of their territory.
The city is located in an area of ​​the interior of Pernambuco, who has the big problem of "clearing" logging in the forest and "burning", burning of dry forest or green to make way for homes or to make room for planting grass and fields of beans, corn, etc.. We found excellent quality water on the slope of the Araripe.
Hometown of Gonzaga, the popular "King of the bay," Eshu has local attractions such as the ruins of the old chapel of Exu (Photo 01), Camarinhas (Photo 02) in Gameleira; Agro-industrial park Aza White (Photo 03), work and leisure center which is located the Museum of Gonzagão, a cultural space that was still alive when returned to Exu, Luiz Gonzaga had the idea to create, endowing it with personal objects, both their own as his father, the accordionist Gennaro. In the village Araripe, the chapel of St. John the Baptist conceived and built by Baron Exu Gualter Martiniano de Alencar Araripe, and Casa Grande, the first home of the Region, today Barbara Museum of Alencar Alencar and the family home in Brazil, a place where they came to fix the Portuguese in Exu, and where the heroine is born Barbara de Alencar, who had fought with others against the Brazilian monarchy.


One of the curiosities of the city is the wind "Cantarino", then it will approach the winter the prevailing wind is the south wind, when it is raining there for reversal of the wind, north wind, the clouds behind the dam moisture at this stage of transition from south to north wind he goes in the opposite direction, and passes through the throat of the mountain making a shrill wail. For older people is always a sign of rain. A phenomenon that accompanies Exu since colonization.

The most popular festivals celebrated in the city are: Carnival, St. Anthony, St. John, St. Peter, Christmas (the feast of its patron, the Good Lord Jesus of the Afflicted), New Year and vaquejada famous for attracting cowboys from various regions. Special attention is given to anniversaries of birth and death of Luiz Gonzaga, the late Gonzagão, which developed in each of its Baiões a characteristic matrix of a region, a popular experience, a tradition kept by people as a relic of the past. Singers, musicians, writers and composers are unanimous in saying that Gonzaga was the greatest artist of all time in the Northeast. In such an influence anywhere in the country, that no instrument takes the accordion without first remembering the work of the "King of the bay."
To the northeast is his figure of speech and greater disclosure, including internationally, to the point that one can not speak of the Northeast without turning it on the image of "King," that with your music, when the city taken by tourists, is transformed in a scene of festivity.




GEO-ENVIRONMENTAL ASPECTS
The relief of Exu presents flat and rough, you may notice the influence of Araripe in the formation of relief, with highlands, flat and down Sierra Araripe, is lowlands and fertile land and several springs at the foot of the mountain , born in the town of Gate in Ceará and Piauí ends.
It is a region that has suffered degradation referred to the tertiary shaped depression that came into being provincial and a xerophytic flora with plants that grow in areas with prolonged periods of drought and the climate too cold saline land. These plants have evolved through time, with different strategies to survive in ecosystems such adverse characterization of the semi-arid environment. The whole area pediplana, is devoid of its original vegetation, possibly represented by formations, was invaded by species adapted to xeric environment where it registers the presence of grass and cactus that are more conducive to ranching than farming.
Some areas have shallow soil, rocky and unprotected from the erosive action, also containing clay, massapé and fertile farmland. Before it was visible a large area of ​​riparian vegetation, but is no longer as possible. The part of the interior is covered with a vegetation Xiquexique, macambira, Jurema, canafístula, catingueira, jujube, etc.. The city still has the cerrado vegetation at the foot of the plateau where designated some important species such as mastic, Braun, thrush, plum, pequi, sucupira, mimosa, etc.. with numerous utilities to use energy, but also for sawmills, construction of fences and poles.
There are many places where actions are taken to the aggressive nature, cutting down trees, destroying the ecosystem, forest fire, leaving the poorer soil of nutrients and killing the fauna and flora of the caatinga. This practice is quite common among local farmers, they tend to clear areas near the rivers where they will occur and the silting up of the same cause other problems. The vegetation is typical of the savanna region, however we see the presence of vegetation of medium and large: the umburana white and red cedar, mimosa, eucalyptus and paunchy, almost extinct.
Forest management is a viable alternative for obtaining legalized various forest products in a sustainable way and the city has some areas that provide these wood products. In addition, this vegetation is extremely important for the maintenance of extensive livestock region.
Regarding the fauna that is not differentiable from all over the Northeast of Brazil survives interrelated with land cover, hence the need to preserve this. The main species contained in the region are: guinea pig, armadillo, peba, opossum, marmoset, vulture, owl, hawk, fox etc.. Biodiversity is huge and impressive in the field of reptiles, birds and fossils.
The climate is semi-arid and hot, and cold in winter and hot in summer. There are rivers only temporary, as Bridget and its tributaries: the Tabocas Creek, Maniçoba and the Caribbean (PM-Exu, 2000). There is little rain, with temperatures exceeding 25 ° and 32 ° and the question of rainfall is around 700 to 750 mm of water annually. In this semi-arid Northeast, there is a poor distribution of rainfall in time and space, there are areas where it rains more than others. There are two levels of rainfall in different periods, a well defined period as in the savannah climate with a dry season and wet set (Project RADAM BRAZIL, 1981).




SOCIO-ECONOMIC
Agriculture is to guarantee the livelihood of farmers who take advantage of the fertile lands of this municipality. Predominates in the basic structure of the municipality the cost of corn, beans, cassava, oranges, mango, coffee, etc., absorbing 60% of dairy cattle and 40% of beef cattle.
The production of the municipality is for domestic consumption and sold to cities and neighboring states. Trade is represented by small and medium wholesalers and retailers in various genres of basic consumption needs.
The industrial segment shows no expression at both the manpower employed, and the plan of the production value generated. The industrial structure is of little units as two ceramics, one at headquarters and another in the village of Araripe, which has 03 dairy and 01 of the cooperative of 02 ranchers and small businessmen, small factory and 01 of plaster.
The movement is in charge of bank branches of Banco do Brazil S / A, with service to the public from 9:00 to 12:00 hours in the afternoon only for domestic services and self-service from 8:00 to 18:00 hours Postal and Banco Bradesco, with care according to the time the post office.
The tax that generates appeal to the council is the Service Tax (ISS). The collection of the City budget is approximately 3,308,434.52. (Data provided by the finance department of the City of Exu, 2003).
The occupation of the persons residing in the town of Exu-PE, they are mostly farmers, cattle, sheep or goat, federal officials, state or municipal as well as pensioners and retirees.
Education in the city was given by Educandário state, local and Brazilian Legion of Assistance-LBA, current Lizziane School. It was found that most elementary schools were located in rural areas, with service to customers 05 to 14 years. The high school was at the discretion of the College Barbara Municipal de Alencar with courses in accounting and teaching.
Related activities designed to promote the community, especially the lower income, were developed by the Brazilian Legion of Assistance - LBA, which kept the Cocoon project serving the needy children 0-6 years with nutritional assistance and educational psychology, educational materials and clothing . The project worked with four hours daily serving children and pregnant women delivering medicines, bedding, milk and promotion of educational meetings. Has also developed the program of legalization of family, keeping the birth registration services.
The city also has the rank of Superintendent of Public Health Campaign - SUCAM, now the National Health Foundation-FUNASA with a group of guards who every day are in rural areas seeking subjects for research, diagnosis and treatment of bubonic plague and fighting trachoma in school groups and pest in homes where detected the presence of the barber, who has appeared frequently in schools. In every village of the district, there is a small health center, maintained by the city to provide first aid services. However the lack of more nutritious food and hygiene in the suburbs and rural areas are poor, why not use septic tanks or if they do have, are rudimentary, because people use open spaces to meet their physiological needs, whose result is the high rate of worms and diseases. The most common diseases are: worms, measles, whooping cough, mumps, diarrhea, trachoma, tuberculosis, bronchitis and pneumonia.
It also has six ambulances, two headquarters (hospital) and distributed in four districts of Zé Gomes, Tabocas, and Timorante Viração.
The Municipal Secretariat of Health established in 2001 the family health program, which was expanded today with eight teams.
The social security services, labor and assists were on behalf of the Worker Assistance Fund-Rural FURURAL which was replaced by the National Institute of Social-Social Security and Rural Workers' Unions.


This excerpt is taken from:
SOUZA, Maria Iláide Oak, "GROWTH OF THE CITY OF EXU AND ENVIRONMENTAL IMPLICATIONS OF 1995 TO 2003", Monograph, EXU-PE, 2004.

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