“Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão; que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor. Este sanfoneiro viveu feliz por ver o seu nome reconhecido por outros poetas, Quero ser lembrado como o sanfoneiro que cantou muito o seu povo, que foi honesto, que criou filhos, que amou a vida, deixando um exemplo de trabalho, de paz e amor". Luiz Luz Gonzaga " Gonzagão"
domingo, 31 de julho de 2011
Luiz Gonzaga 22 anos após a sua morte.
22 anos da morte de Luiz Gonzaga
Que saudade deste grande homem que cantou e encantou o povo brasileiro, com seu amor e dedicação a nossa cultura e em mostra para o Brasil e para o Mundo que povo Nordestino tem seu valor e sua Cultura, me sinto muito orgulhoso de ser conterranio desse grande HOMEM que soube melhor do que ninguem representar seu povo.
Saudade Luiz
O "Rei do Baião". Dessa forma era - e é até hoje - chamado Luiz Gonzaga do Nascimento, responsável por dezenas de obras-primas da Música Popular Brasileira. No próximo domingo, dia 02 de agosto, serão comemorados os 20 anos que Luiz Gonzaga, o filho de Januário que nasceu no dia de Santa Luzia (daí o seu nome) em 13 de dezembro de 1912, na cidade de Exu (Pernambuco), nos deixou.
Antes de se tornar músico, Luiz Gonzaga trabalhou na lavoura. Ainda bem que, nesse período, ele usava as suas horas vagas para aprender sanfona com o seu pai. Aos 12 anos, o futuro "Rei do Baião" já acompanhava o pai em apresentações em bailes e festas. Perto dos 18 anos, Luiz Gonzaga mudou-se para Crato (Ceará), onde se tornou corneteiro no 23º Batalhão de Caçadores. Passou por Minas Gerais e São Paulo até chegar ao Rio de Janeiro no final dos anos 30. No final da década, desligou-se do Exército e passou a se dedicar exclusivamente à música, até ser contratado pela Rádio Nacional. O radialista César de Alencar (que, juntamente com Paulo Gracindo, deu a ele o apelido de "Lua") o chamava de "o maior sanfoneiro nordestino". E, naquela época, isso não era pouca coisa, pode ter certeza...
Já em 1941, houve as primeiras gravações instrumentais de Luiz Gonzaga. Em 1945, Gonzagão registrou, pela primeira vez, uma canção com a sua voz - "Dança Mariquinha". No mesmo ano, Gonzaguinha nasceu. Em 1946, com a música "Baião", Luiz Gonzaga lançou um novo gênero musical chamado... baião! Escrita em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira, e gravada pelo grupo Quatro Azes e Um Coringa, a música é um manifesto de um gênero que se impôs no país, até o surgimento da Bossa Nova. E a verdade é que, entrava gênero, saía gênero (Jovem Guarda, Tropicália, Rock Brasil etc), o baião de Gonzagão nunca saiu de moda.
Mas foi em 1947 que ele gravou "Asa Branca", a sua música mais importante, também em parceria com Humberto Teixeira. A música é considerada, até hoje, uma das mais importantes da história da Música Popular Brasileira, tendo sido regravada por diversos artistas, como Rosinha de Valença, Fagner, Maria Bethânia, Caetano Veloso e Carmélia Alves. Após tal canção, Luiz Gonzaga gravou inúmeros sucessos, como "A Vida do Viajante" (com Hervé Cordovil), "Lorota Boa", "Juazeiro", "Assum Preto", "Respeita Januário" (as quatro com Humberto Teixeira), "Cintura Fina", "Imbalança", "O Xote das Meninas", "Vem Morena", "Riacho do Navio" (as cinco com Zé Dantas), "Olha Pro Céu" (com José Fernandes) e "Pau-de-Arara" (com Guio de Morais).
Luiz Gonzaga morreu aos 76 anos, em Recife, vítima de parada cardiorrespiratória. Até a sua morte, em 1989, Luiz Gonzaga gravou diversos discos e não parou de fazer shows por todo Brasil. Até mesmo porque, como diz aquela sua velha canção: "Minha vida é andar por esse país...".
E anda até hoje, 22 anos após a sua morte.
Vida e Morte de Luiz
Autor: Raimundo Didi - O Aprendiz de Poeta
Fonte: http://www.reidobaiao.com.br/vida-e-morte-de-luiz
Originalmente do Livro Poesia Sertaneja
Na fazenda Araripe
Gonzagão criou o forró.
Lá o fole roncou primeiro
A poeira deu um nó.
E o povo toda dançava
Pulando numa perna só.
Mas por causa de uma surra,
Ele teve que se mandá
Deixou pra trás sua famia,
Largou sua terra natá
E na estrada da vida
Ele saiu a pená.
Foi então a Fortaleza
A procura de emprego
Não demorou, se alistou
No exército brasileiro.
Ficou lá uns dez anos
Lutando como um guerreiro.
Mas o que ele queria
Era ser sanfoneiro
Foi então que viajou
Para o Rio de Janeiro
Daí o nosso menino
Foi inté pro estrangeiro.
Gonzaga se tornaria
Um ilustre brasileiro
Conseguiu fama e sucesso
Ganhou bastante dinheiro
E nas asas da Asa Branca
Conquistou o mundo inteiro.
Muitos anos se passaram
Ele resolveu voltá
Pois estava com saudades
Da sua terra natá
Queria rever seus pais
E a famia visitá.
Chegou em casa a noite
Para seu pai assustá
Januário quando viu
Foi logo lhe perguntá.
- Ôxente caba safado,
Isso é hora de chegá?
Mais Luiz já era rei
E tinha o que mostrá
Pegou sua sanfona branca
E começou a tocá,
Januário admirado
Ficou só a observá.
O povo lá no terrêro
Metêro o pau a dançá.
Os caba arrastava o pé
Fazendo péda vuá.
E o forró continuô
Inté o dia raiá.
Gonzagão puxava o fôle
Mostrando pra Januário
Seu fóle de cento e vinte
Melhor que o de oito baixo.
E o véi de boca aberta
Ficou todo admirado.
Mas quando ele pensou
Que estava agradando
Viu Raimundo Jacó
Que veio se aproximando
E com a voz dura
Foi logo lhe reclamando:
- Luiz respeite seu pai,
não se mêta a engraçado
se não lhe dou uma surra
que vai lhe esquentá o rabo.
Pois você é um moleque
E ele já tá criado.
O Exu ficou feliz
Gonzaga havia voltado
E voltou pra dá início
Ao seu grande reinado
O reinado da alegria
Do baião e do xaxado.
Foi o rei de um povo humilde
Tinha a todos como irmão
Defendendo os mais probres
Dos poderosos barão
E quando alguém precisava
Gonzaga lhe dava a mão.
A missão de Gonzaga
Estava quase acabando
Jesus o queria de volta
Sua hora ia chegando
Mas a história de Luiz
Estava só começando.
Uma grande doença
Atingiu nosso Gonzaga
Mas mesmo enfraquecido
Sua voz ainda cantava
Cantou a hora do Adeus
Que sua morte narrava.
Foi no dia dois de agosto
Que deu-se a definição
A notícia se espalhou
Em rádio e televisão
Nas manchetes anunciava
Que morreu o Gonzagão.
O povo num acreditava
Muita gente duvidou
Quando a televisão
Sua morte anunciou.
E na porta do hospital
Uma multidão se formou.
Exu sempre recebeu
O nosso rei do baião
Mas o povo num agüentou
Foi triste a situação
Quando Gonzaga chegou
Deitado em um caixão.
Foi assim que ele se foi
Mas jamais vou esquecer
Do nosso grande guerreiro
Que lutou até morrê.
Tradução do português para inglês
22 years of the death of Luiz Gonzaga
I miss this great man who sang and enchanted the Brazilian people, with their love and dedication shows in Brazil and Northeast world that people have their value and Culture, I am very proud to be conterranio this great man who knew better than no one to represent his people.
Luiz Saudade
The "King of the bay." Thus was - and still is today - called Luiz Gonzaga do Nascimento, responsible for dozens of masterpieces of Brazilian Popular Music. Next Sunday, 02 August, will be celebrated the 20 years that Luiz Gonzaga, the son of Gennaro was born on the day of Saint Lucy (hence its name) on December 13, 1912 in the town of Exu (Pernambuco), left us.
Before becoming a musician, Luiz Gonzaga worked in the fields. Thankfully, this time, he used his spare time to learn the accordion with his father. At age 12, the future "King of Baião" has accompanied his father in performances at dances and parties. Close to 18 years, Luiz Gonzaga moved to Crato (Ceará), where he became a bugler in the 23 Battalion of Hunters. Passed by Minas Gerais and Sao Paulo to get to Rio de Janeiro in the late 30s. At the end of the decade, detached from the Army and began to devote himself exclusively to music, and was hired by Radio National. The broadcaster Cesar de Alencar (which, along with Paul thanks, and gave him the nickname "Moon") called him "the greatest accordionist Northeast." And then, this was no small thing you can be sure ...
Already in 1941, was the first instrumental recordings of Luiz Gonzaga. In 1945, Gonzagão recorded for the first time, a song with his voice - "Dance Mariquinha." In the same year, Gonzales was born. In 1946, the song "Bay", Luiz Gonzaga launched a new musical genre called ... bay! Written in partnership with the attorney Humberto Teixeira Ceará, and recorded by the group Four Aces and a Joker, the song is a manifesto of a genre that was imposed in the country until the rise of bossa nova. And the truth is that, entering gender, gender out (Young Guard, Tropicalia, Rock Brazil etc.), the ballad of Gonzagão never out of fashion.
But it was in 1947 he recorded "Asa Branca", his most important song, also in partnership with Humberto Teixeira. The music is considered today one of the most important in the history of Brazilian popular music, having been re-recorded by many artists such as Rosie Valencia, Fagner, Maria Bethania, Caetano Veloso and Carmelia Alves. After this song, Luiz Gonzaga recorded numerous hits, including "A Traveler's Life" (with Hervé Cordovil), "Good fib", "Juazeiro", "Assum Preto", "Respect Gennaro" (the four with Humberto Teixeira), " Cintura Fina "," Imbalance "," The Xote das Meninas "," Come Morena, "" Ship Creek "(five with Zé Dantas)," Look to the sky "(with José Fernandes) and" Pau-de-Arara "(with scripts de Morais).
Luiz Gonzaga died aged 76, in Recife, a victim of cardiac arrest. Until his death in 1989, Gonzaga has recorded several albums and has not stopped touring throughout Brazil. Even because, as their old song that says: "My life is walking through this country ...".
And he walks up to now, 22 years after his death.
Life and Death of Louis
Author: Raymond Didi - The Apprentice Poet
Source: http://www.reidobaiao.com.br/vida-e-morte-de-luiz
Originally Sertaneja Poetry Book
On the farm Araripe
Gonzagão created forró.
There the first bellows roared
Dust knotted.
And all the people dancing
Jumping on one leg.
But because of a beating
He had to send
He left behind his famia,
He dropped his land cream
And the road of life
He left off.
He then went to Fortaleza
The job search
Soon, he joined
In the Brazilian army.
He remained there about ten years
Fighting like a warrior.
But what he wanted
It was to be accordionist
It was then that traveled
For Rio de Janeiro
Hence our boy
It was integrated pro abroad.
Gonzaga became
A famous Brazilian
Achieved fame and success
He earned enough money
And on the wings of Asa Branca
Conquered the world.
Many years have passed
He decided to return
Because he was homesick
Cream of his land
Wanted to see their parents
And famia visit.
He came home at night
To scare your dad
Gennaro when he saw
It was just ask him.
- Oxente caba bastard,
It's time to get?
King Louis was already more
And that was the show
White took his accordion
And began to play,
Gennaro admired
He just watching.
The people there in terrero
Put down the dance.
The foot dragging caba
Making pedagogical UHV.
And still forró
Inte day streak.
Gonzagão pulling the bellows
Showing to Januarius
His bellows one hundred twenty
Better than eight down.
And the open mouth vei
He got all admired.
But when he thought
What was pleasing
Jacob saw Raymond
That came approaching
And with a hard voice
It was just him complaining:
- Luiz respects his father,
not funny goal
if not give him a beating
it is going to reheat the tail.
Because you're a kid
And he's already created.
The Exu was happy
Gonzaga had returned
And again begins to
To his great reign
The reign of joy
Baião and xaxado.
It was the king of a humble people
He was like a brother to all
Defending the most probres
Of the powerful Baron
And when someone needed
Gonzaga gave him his hand.
The mission of Gonzaga
I was almost done
Jesus wanted him back
His time was coming
But the story of Louis
I was just starting.
A major disease
Hit our Gonzaga
But even weakened
His voice still sang
He sang the time of Farewell
Told of his death.
It was on August 2
Who gave the definition
The news spread
In radio and television
Headlines announced
What Gonzagão died.
The people believed in
Many people doubted
When television
Announced his death.
And the door of the hospital
A crowd formed.
Exu always received
Our king of the ballad
But the people in a bore
It was sad the situation
When Gonzaga came
Lying in a coffin.
That's how it was
But I will never forget
From our great warrior
sábado, 30 de julho de 2011
Há 20 anos, Brasil perdia Gonzaguinha
Há 20 anos, Brasil perdia Gonzaguinha
Músico é filho do também cantor e compositor Luiz Gonzaga – o célebre “Rei do Baião”, cujo centenário de nascimento será comemorado em 2012
Em 29 de março completam-se duas décadas da morte de um dos compositores mais politizados da MPB: Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, o Gonzaguinha, teria hoje 66 anos. O músico, que se casou com uma mineira e passou os últimos anos morando na Pampulha, em Belo Horizonte, morreu em acidente de carro a caminho de Foz do Iguaçu, no Paraná.
“Uma médica ligou aqui para casa, pela manhã, para avisar sobre a morte dele, e daí aconteceu a loucura da minha vida. Meu mundo caiu, literalmente” – registra Louise Margaret Martins, a “Lelete”, lembrando-se do dia fatídico. “Um dia antes, ele ligou para perguntar o que eu queria de Foz. Eu disse que queria perfume, pistache, fiz uma lista”. A viúva acrescenta que o acidente foi provocado por um caminhão que vinha na contramão e atingiu o veículo dirigido pelo artista. No carro estavam mais duas pessoas, que trabalhavam com Gonzaguinha, e sobreviveram.
“Ele faz muita falta, não só para nossa família, mas para o mundo inteiro. Gonzaguinha batalhava pelo social e tinha uma força política grande”, lamenta Lelete, mãe da filha do músico, Mariana, que na época do acidente tinha oito anos e hoje é farmacêutica.
Gonzaguinha, filho do também cantor e compositor Luiz Gonzaga – o célebre “Rei do Baião”, cujo centenário de nascimento será comemorado em 2012 – e da cantora Odalea Guedes dos Santos, ambos também falecidos, não tem substituto quando são considerados seu estilo musical e a explícita força política.
Após a morte da mãe, também aos 46 anos, vítima de tuberculose, Gonzaguinha, então com dois anos, passou a ser criado pelos padrinhos Xavier, o “Baiano do Violão”, e Dina – a mesma Dina que Gonzaguinha canta na composição “Com a Perna no Mundo” (“Ô Dina/Teu menino desceu o São Carlos/Pegou um sonho e partiu”).
Lelete ainda vive na casa em que passou os últimos anos com o marido. O imóvel é verdadeiro templo com singelas marcas deixadas pelo músico em vários cômodos.
O principal espaço é o escritório do compositor – parece intocado há 20 anos. Estão lá os discos de vinil perfeitamente organizados, lembranças de viagens, livros como “O Capital”, de Karl Marx – a semente “comuna” que marca a trajetória do músico.
Na estante, emoldurado, mas amarelado pelo tempo, descansa o diploma de economista – profissão que ele nunca exerceu – pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro.
Quem se lembra bem da vida de Gonzaguinha em Belo Horizonte é o compositor e poeta Fernando Brant. “Saíamos para passear com os meninos em parques. Toda quarta-feira, a gente jogava bola na Cachoeirinha”, recorda-se Brant, que o conheceu o compositor na época dos festivais de música no Rio de Janeiro, no final dos anos 1960, quando ficaram amigos.
“Em suas primeiras vindas para Belo Horizonte ele ficava aqui em casa, mas depois alugou um imóvel no Sion; em seguida, foi para a Pampulha”, diz Brant.
O compositor mineiro não chegou a ser parceiro musical de Gonzaguinha. Ele acredita que a inexistência de uma canção feita a quatro mãos se deva a algum tipo de “sutileza” de Gonzaguinha, que talvez não quisesse que Brant ficasse em situação complicada com seus parceiros tradicionais. “Ele gravou apenas a minha parte na música “O Que Foi Feito de Vera” (“O que foi feito amigo/ De tudo que a gente sonhou/ O que foi feito da vida/ O que foi feito do amor”), o que considera uma homenagem. A composição é fruto da parceria de Brant com Milton Nascimento e Márcio Borges.
Vinte anos depois, Fernando Brant guarda essas e outras boas lembranças do velho amigo, mas também de outros tantos que também eram ídolos brasileiros, caso de Elis Regina. “Gonzaguinha e Elis são minhas duas grandes perdas da MPB”, registra ele, que tem como solução, para amenizar a saudade e continuar vivendo, estar sempre “arrumando outros grandes amigos”.
No escritório que foi do compositor Gonzaguinha, na casa em que morou na Pampulha, o que não falta são lembranças do pai, Luiz Gonzaga. Fotos junto do pai e chapéus de vaqueiro em couro, como usava o “Rei do Baião”, também estão expostos. Em 2012 – centenário de nascimento de Gonzagão – está previsto o lançamento do filme “Gonzagas”, retratando a relação entre os dois nomes da música nacional. A direção é de Breno Silveira (o mesmo do filme “Dois Filhos de Francisco”).
“Esse daqui ele mandou fazer para mim”. Experimentando um dos chapéus tipicamente nordestinos, a viúva de Gonzaguinha, Louise Margaret Martins, a Lelete, exibe o exemplar em couro claro, com detalhes bem femininos em dourado e uma dedicatória para a nora.
“Meu sogro vinha muito aqui em casa. Ele veio para fazer uma cirurgia de catarata, para tratar de osteoporose” em 1987 e 1988. “Ele era um homem que vivia na rua. Eu tinha que fazer com que ele ficasse em casa para se tratar. Eu ficava louca”, conta rindo.
Lelete diz ainda que depois da cirurgia, Luiz Gonzaga, com quase 80 anos, “virou criança” de novo. “Ele virou para mim e disse: minha nora, você é muito mais bonita do que imaginava. Ele já estava um tempão sem enxergar”. E virou-se para o filho, emendando: “Meu filho, você, que é o poeta da casa, se tiver um problema desses, faça essa cirurgia. É um turbilhão de cores”, disse Gonzagão, que morreu um ano depois.
No mesmo escritório, uma das lembranças que não agradavam muito ao velho músico é a foto da mãe de Gonzaguinha, Odalea Guedes. “Eita mulher independente!”, lembra Lelete, sobre um dos comentários machistas do sogro. “Acredito que ele guardou alguma mágoa com a morte dela. Ele era um nordestino tradicional e ela uma mulher que morava no Rio e que trabalhava”.
Mariana Gonzaga tinha menos de dez anos quando o avô e o pai morreram, mas se lembra bem da convivência com ambos. “Meu pai não brigava, ele conversava”.
Ela guarda com carinho as lições vindas de conversas longas que tinha com ele, explicando o que convém e o que não convém nesta na vida.
Mariana é tema de uma das músicas de Luiz Gonzaga. “Eu vou pra ver Mariana,/ Mariana sorrir e dançar/ Mariana brincando na vida,/ tô correndo pra lá/ E vou levando a sanfona, mode a gente cantar/Ei, garota, pirritota,/ Mariana, Mariana/ Chegue aqui minha bichinha, chegue mais amor/ Dê um cheiro bem cheiroso aqui no seu vovô”.
“Pirritota” é um tratamento carinhoso usado no nordeste para chamar menina. Mariana registra que um dos entretenimentos do avô, quando estava em casa para os tratamentos em Belo Horizonte, era tocar sanfona para ela “durante horas” – “Ele chegava cantando essa música já na porta daqui de casa”, diz Mariana.
Além de Mariana, Gonzaguinha teve mais quatro filhos: Daniel Gonzaga, que é cantor, Fernanda e uma filha com a atriz Sandra Pêra, a também atriz Amora Pêra.
Lelete diz que todos os filhos sempre se reúnem em Belo Horizonte, com exceção de Sandro, que morreu em 2010. Por meio de sua produção, Daniel Gonzaga informou que está negociando, para esse ano, um show em Belo Horizonte, em homenagem ao pai Gonzaguinha.
No dia 5 de maio, no Teatro Gonzaguinha, Rio de Janeiro, e no dia 28 do mesmo mês, no Teatro do Sesc de Brasilia, Daniel Gonzaga fará dois shows para lembrar os 20 anos sem o pai.
Clara Becker celebra os Gonzaga
No clima de reviver a memória de Gonzaguinha e Gonzagão, a cantora Clara Becker, em seu segundo álbum, “Dois Maior de Grande” (Vila Pirutinga Cultura), homenageia filho e pai. Clara montou o show de mesmo nome, com 19 canções, e gravou DVD já nas lojas. A cantora diz que os dois artistas têm em comum a “brasilidade”.
“Gonzagão é um dos inventores da música popular brasileira. Quanto a Gonzaguinha, Clara o aponta como um grande compositor, mas com “levada maior para o Sudeste do Brasil”.
O resultado do DVD é a performance na qual é possível acompanhar o diálogo entre as obras dos dois artistas. “Não conheci os dois músicos, apenas por meio da música. Aliás, cheguei até a música do pai pela obra do filho”.
Clara Becker lembra-se bem de quando Gonzaguinha “resgatou” o “Rei do Baião” de uma espécie de “exílio musical”. Para celebrar esse encontro musical, a dupla gravou “A Vida do Viajante” em 1979.
Quando surgiu a oportunidade de gravar o DVD, a cantora escolheu o Teatro Coliseu, em Santos. O teatro, conta Clara, tem uma sala em homenagem à mãe, a atriz Cassilda Becker. “São as coincidências do destino”.
O DVD tem três extras. No primeiro, Clara fala de sua trajetória e da importância do Teatro. O segundo, “Questão de Fé”, é um videoclipe gravado no apartamento onde viveu com a mãe Cacilda Becker.
Do terceiro, “Lindo Lago do Amor”, participa Daniel Gonzaga, da terceira geração de músicos dos Gonzaga. “Fiquei muito próxima do Daniel. Quando fiquei sabendo que a filha dele se chamaria Clara, não acreditei, o nome havia sido escolhido antes de nos conhecermos. Foi espécie de aval do destino para que essa etapa do trabalho saísse do papel”.
fonte:http://www.almanaquealagoas.com.br/noticias/?vCod=1540
20 years ago, Brazil lost Gonzales
Musician's son is also a singer and songwriter Luiz Gonzaga - the famous "King of the Bay", whose centenary will be celebrated in 2012
On March 29 to complete two decades of the death of one of the most politicized of Brazilian popular music composers: Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, Gonzales would now have 66 years. The musician, who married a mining and spent the last year living in Pampulha, Belo Horizonte, died in a car accident on the way to Foz do Iguacu, Parana.
"A doctor called home here in the morning to tell about his death, and then came the madness of my life. My world fell apart, literally "- Margaret Louise Martins records, the" Leleti ", remembering the fateful day. "The day before, he called to ask what I wanted I said I wanted Foz perfume, pistachio, made a list." The widow added that the accident was caused by a truck coming in the opposite direction and struck the vehicle driven by the artist. In the car were two people who worked with Gonzales, and survived.
"He is greatly missed, not only for our family but for the whole world. Gonzales battle for socialism and had a great political force, "laments Leleti, daughter of the musician's mother, Mariana, who at the time of the accident was eight years old and today is a pharmacist.
Gonzales, the son of fellow singer-songwriter Luiz Gonzaga - the famous "King of the Bay", whose centenary will be celebrated in 2012 - and the singer Odalis Guedes dos Santos, both also deceased, has no substitute when considering his musical style and explicit political force.
After her mother's death, also aged 46, victim of tuberculosis, Gonzales, then two years old, came to be created by the godfather Xavier, "Baiano's Guitar", and Dina - Dina the same Gonzales who sings the song "With Leg in the World "(" Hey Dina / Your boy went down the St. Charles / Got a dream and left ").
Leleti still lives in the house where he spent the last years with her husband. The property is true temple with simple marks left by the musician in several rooms.
The main space is the office of the composer - seems untouched for 20 years. They are there vinyl records perfectly organized, travel souvenirs, books like "The Capital" by Karl Marx - the seed "community" that marks the path of the musician.
On the shelf, framed, yellowed by time but, rest the diploma of economist - profession he never practiced - the Faculty of Political Science and Economics of Rio de Janeiro.
Who remembers well the life of Gonzales in Belo Horizonte is the composer and poet Fernando Brant. "We went for a walk with the children in parks. Every Wednesday, we played ball in Cachoeirinha, "recalled Brant, who knew the composer at the time of music festivals in Rio de Janeiro in the late 1960s when they became friends.
"In his first coming to Belo Horizonte he was here at home, but later rented a property in Sion, then went to the Pampulha," says Brant.
The composer mining was never musical partner of Gonzales. He believes that the lack of a song made for four hands is due to some kind of "subtlety" of Gonzales, who may not have wanted that Brant stayed in trouble with their traditional partners. "He just recorded my part in the song" What happened to Vera "(" What was done friend / In everything we dreamed of / What happened to the life / What happened to Love "), which considers an honor. The composition is the result of Brant partnership with Milton Nascimento and Márcio Borges.
Twenty years later, Fernando Brant and other stores such fond memories of his old friend, but also many others who were also idols Brazilian case of Elis Regina. "Gonzales and Elis are my two big losses of the MPB," he records, which has the solution to ease the homesickness and go on living, always "arranging other great friends."
In the office that Gonzales was the composer, who lived in the house in Pampulha, which is no shortage of memories of his father, Luiz Gonzaga. Photos from the father and leather cowboy hats, and wore the "King of the Bay", are also exposed. In 2012 - the centenary of the birth of Gonzagão - is expected to launch the movie "Gonzaga", portraying the relationship between the two national names in music. Directed by Breno Silveira (the same as the movie "Two Sons of Francisco").
"This one he had constructed for me." Experiencing a typical Northeastern hats, Gonzales's widow, Margaret Louise Martins, Leleti displays the copy in pale leather, with feminine details and gold and a dedication to the clueless.
"My father came here a lot at home. He came to do a cataract surgery, to treat osteoporosis "in 1987 and 1988. "He was a man who lived on the street. I had to make him stay home for treatment. I was crazy, "he says laughing.
Leleti also says that after surgery, Luiz Gonzaga, with almost 80 years, "became a child" again. "He turned to me and said my daughter, you're much prettier than I thought. It was a long time no see. " He turned to his son, adding: "My son, you, who is the poet's house, if you have a problem like that, do this surgery. It is a whirlwind of color, "said Gonzagão, who died a year later.
In the same office, one of the memories that are not appealing to the very old musician is the photo of the mother of Gonzales, Odalis Guedes. "Jeez independent woman," recalls Leleti, sexist comments about one of the father. "I think he put some hurt in her death. He was a traditional northeastern and she a woman who lived and worked in Rio. "
Marian Gonzaga had less than ten years old when his grandfather and father died, but remembers well from living with both. "My father did not fight, he talked."
Moore treasures coming from the lessons that had long conversations with him, explaining what should and should not in this life.
Mariana is the subject of a song by Luiz Gonzaga. "I'm going to see Mariana / Marian smiling and dancing / playing in the Mariana life / I'm running over there / And I'm taking the accordion mode we sing / Hey, girl, pirritota, / Mariana, Mariana / Come here my sissy , get more love / Give a smelly smell here in your grandpa. "
"Pirritota" is an endearment used to call in the northeast girl. Mariana records that one of entertainment's grandfather when I was home for treatment in Belo Horizonte, was playing accordion for her "for hours" - "He came singing this song already in the door here at home," says Mariana.
Besides Mariana Gonzales had four more children: Daniel Gonzaga, a singer, Fernanda and a daughter with actress Sandra Pêra, actress Amora Pêra.
Leleti says that all children always gather in Belo Horizonte, with the exception of Sandro, who died in 2010. Through its production, said Daniel Gonzaga is negotiating for this year, a show in Belo Horizonte, to honor his father Gonzales.
On May 5, at the Teatro Gonzales, Rio de Janeiro, and on the 28th at the Teatro SESC de Brasilia, Daniel Gonzaga will remember the two shows for 20 years without his father.
Clara Becker celebrates Gonzaga
In the climate of reviving the memory of Gonzales and Gonzagão, singer Clara Becker, in his second album, "Two More Large" (Pirutinga Culture Village), pays tribute to father and son. Clara set up the show of the same name, with 19 songs, and recorded DVD is now in stores. The singer says that the two artists have in common the "Brazilianness".
"Gonzagão is one of the inventors of Brazilian popular music. As for Gonzales, Clare points out as a great composer, but with "greater taken to the Southeast of Brazil."
The result is the performance of the DVD where you can follow the dialogue between the works of two artists. "I never met the two musicians, only through music. In fact, I came to music through the work of his father's son. "
Clara Becker remembers well when Gonzales "bought" the "King of Baião" a kind of "musical exile." To celebrate this musical meeting, the duo recorded "A Traveler's Life" in 1979.
When the opportunity arose to burn the DVD, the singer chose the Coliseum Theatre in Santos. The theater says Clara, has a room named after her mother, actress Cassilda Becker. "These are the coincidences of fate."
The DVD has three extra. At first, Clara speaks of its history and importance of theater. The second, "Question of Faith" is a video clip recorded at the apartment where he lived with his mother Cacilda Becker.
The third, "Beautiful Lake of Love", participates Daniel Gonzaga, the third generation of musicians from Gonzaga. "I was very close to Daniel. When I heard that his daughter would be called Clare did not believe the name was chosen before we met. It was kind of endorsement of the target for this stage of the work out of the paper. "
source: http://www.almanaquealagoas.com.br/noticias/?vCod=1540Ouvir
Gasto é estimado de R$ 12 milhões para levar Luiz Gonzaga para ser homenagiado pela Escola Unidos da Tijuca- Rio de Janeiro
Comitiva da Unidos da Tijuca esteve no Recife semana passada para uma série de atividades culturais e também buscar apoio financeiro das empresas pernambucanas para o desfile, cujo gasto é estimado de R$ 12 milhões.
Algumas cidades pernambucanas, Caruaru, Bezerros, Recife e Olinda, estão no roteiro inicial do grupo de representantes da Unidos da Tijuca, formado pelo carnavalesco Paulo Barros, a pesquisadora Isabel Azevedo, uma equipe de designers e diretores de comunicação e marketing.
Eles estudam a possibilidade de se deslocarem até o município de Exu, terra natal de Luiz Gonzaga do Parque Asa Branca do museu e do mausoléu do Rei do Baião e familiares.
Luiz Gonzaga, Lua Viajante
O enredo da Unidos da Tijuca, O dia em que toda a realeza desembarcou na Sapucaí para coroar o Rei Luiz do Sertão, é a terceira homenagem de escola de samba carioca ao Rei do Baião.
Em 1982 a Unidos de Lucas desfilou com um enredo Luiz Gonzaga – Lua Viajante, em homenagem ao cantador da Asa Branca.
` O enredo Luiz Gonzaga – Lua Viajante, de autoria de Carlos D'Andrade, é reapresentado pela Unidos de Lucas no carnaval de 2006.
Lua Viajante foi condecorado pela crítica o melhor samba enredo do grupo de acesso do carnaval carioca de 1982, com prêmio Estandarte de Ouro.
A Escola Unidos de Lucas reapresentou o enredo inspirado na vida e na obra de Luiz Gonzaga, por causa do sucesso do samba enredo Lua Viajante, de autoria de Zeca Melodia, Dagoberto de Lucas e Dona Gertrudes, sempre lembrado nos ensaios da Escola, e de outras agremiações.
Luiz Gonzaga participou na época da gravação do samba enredo tocando sanfona e cantando com Abílio Martins intérprete da Escola e renomado no mundo do samba.
O Rei do Baião chegou a participar do próprio desfile da Unidos de Lucas de 1982. Há um retrato de Luiz Gonzaga radiante e uma passista da Unidos de Lucas.
Letra do samba enredo Lua Viajante da Unidos de Lucas, de 1982 e 2006:
Vale um tesouro
O que por merecer
Hoje a vermelho e ouro
Vem cantando pra você
Somente as dádivas do céu
Poderiam ofertar tanta grandeza
Àquela terra iluminada pela própria natureza
Em Exu, madrugada linda !
O vento soprou pro mar
Ao ver Zelação passar
Januário delirou
(ô delirou)
Rogando uma boa sorte
Pr'um cabra-macho do norte o
Sanfoneiro e cantador
Vindo de uma terra quente
Onde viveu Lampião
Foi no Rio de Janeiro
Que o famoso sanfoneiro
Tornou-se rei do baião
Com seu fole prateado
Quando voltou ao sertão
Lá no seu pé de serra
Onde deixou seu coração
Já cantava "Asa Branca"
Assum Preto, mula preta
Como se dança o baião
Alô Luiz...
Luiz, respeita Januário
Respeita os "oitos baixos"do seu pai
Tradução do português para inglês
Fellowship of Unidos da Tijuca was in Recife last week for a series of cultural activities and also seeking financial support from companies Pernambuco for the parade, which is spending an estimated $ 12 million.
Some cities in Pernambuco, Caruaru, Calves, Recife and Olinda, in the script are the initial group of representatives from Unidos da Tijuca, formed by the carnival Paulo Barros, researcher Isabel Azevedo, a team of designers and directors of communications and marketing.
They study the possibility of moving to the town of Exu, the birthplace of Luiz Gonzaga Asa Branca Park Museum and the Mausoleum of King of Baião and family.
Luiz Gonzaga, Moon traveler
The plot of the Unidos da Tijuca, the day that all the royals arrived in Sapucaí to crown the King Louis the backwoods, is the third tribute to samba school of the King of Baião.
In 1982 the United Lucas paraded with a plot Luiz Gonzaga - Young Moon, in honor of the singer Asa Branca.
`The plot Luiz Gonzaga - Moon Traveler, written by Charles D'Andrade, is reintroduced in the United Lucas Carnival 2006.
Moon Young was honored by critics the best samba group to access the Rio Carnival 1982, Gold Standard Award.
The School of Luke United reintroduced the plot inspired by the life and work of Luiz Gonzaga, because of the success of the samba moon traveler, written by Zeca Melody, Dagoberto Lucas and Mrs. Gertrude remembered the trials of the School, and other clubs.
Luiz Gonzaga participated at the time of writing the samba playing accordion and singing with Abilio Martins School and renowned interpreter of the world of samba.
The King of Baião arrived to participate in the parade itself Luke's United 1982. There is a picture of a radiant and Luiz Gonzaga dancer of Luke's United.
Letter of the samba moon traveler of the United States Lucas, 1982 and 2006:
Valley treasure
What earned
Today in red and gold
Come sing for you
Only gifts of heaven
Could offer so much greatness
That land illuminated by the very nature
In Exu, beautiful morning!
The wind blew out to sea
Seeing Zelação pass
Gennaro raved
(Ô raved)
Praying good luck
Pr'um-male goat of the north
Accordionist and singer
Coming from a hot country
Where he lived Lantern
It was in Rio de Janeiro
That the famous accordionist
He became king of the ballad
With its silver bellows
When he returned to the backcountry
There on the mountain's foot
Where you left your heart
It sang "Asa Branca"
Assum Preto, black mule
As the ballad dance
Hello Luiz ...
Luiz, respect Gennaro
Respects the "low eight" of his father
Tijuca baixa em Recife para reforçar visão “de Pernambuco para o mundo”
Tijuca baixa em Recife para reforçar visão “de Pernambuco para o mundo”
Por Bruno Tenório, em 20 de julho às 18h57
Luiz Gonzaga, O Rei do Baião
Quando o presidente Fernando Horta e a diretoria da Unidos da Tijuca pousaram no tradicional forró dominical do restaurante Arriégua, quartel-general do gênero em Recife, para buscar apoio de baluartes da cultura nordestina para homenagear Luiz Gonzaga, já havia uma grande expectativa entre a população pernambucana. Para a maioria, a homenagem no carnaval carioca do próximo ano chegou em boa hora. O Rio de Janeiro é a cidade onde o artista ganhou notoriedade e 2012 o Rei do Baião completaria 100 anos.
Venerado pelos quatro cantos do estado pernambucano, Luiz Gonzaga, cancioneiro popular que gera devoção quase religiosa, foi o maior sintetizador da diversidade cultural do sertão. “Luiz Gonzaga é o maior ídolo da Música Popular do Brasil e um difusor eterno da cultura nordestina”, destacou Fernando Horta que foi para Pernambuco consolidar o apoio que já possui do povo pernambucano e especialmente da cidade de Exu, cidade natal de Gonzaga.
CAMARÃO e Dominguinhos conversaram com o presidente da Tijuca, Fernando Horta
Além de poetas e sanfoneiros e da projeção de documentários, o evento que recebeu Fernando Horta, comemorou também os 70 anos de Dominguinhos. O sanfoneiro, maior herdeiro musical de Luiz Lua Gonzaga, aproveitou o clima de confraternização para relembrar histórias suas com o padrinho Rei do Baião.
O ponto alto da visita ao Estado foi o encontro com o Governador Eduardo Campos no Palácio das Princesas que deu apoio institucional a escola de samba da Tijuca.
Por ordem ao centro, Bruno Tenório, Governador Eduardo Campos, Presidente Fernando Horta e Fabiana Amorim
Gestão Eficiente
O presidente da agremiação, Fernando Horta vem modernizando a gestão do carnaval, por meio dos departamentos de Marketing e Comunicação, conduzidos por Fabiana Amorim e Bruno Tenório, por onde foi viabilizado o enredo 2012.
“A Unidos da Tijuca é uma instituição cultural desde 1931, comprometida com os matizes da cultura brasileira. Nós partimos do princípio que todo projeto deve entreter o público, mas sempre buscando consenso entre grupos de interesse. Unimos em Pernambuco diversos intelectuais de esquerda, artistas, políticos, empresários e até usineiros em torno do mesmo propósito”, afirmou Bruno Tenório.
Chico César declarou apoio total ao projeto no encontro com os representantes da Tijuca
O intuito é dinamizar uma frente de (re)descoberta do artista nordestino, de modo que seus matizes culturais e sua diversidade musical não sejam esquecidas, além de dar visibilidade turística ao interior pernambucano, cantado em suas quase 700 músicas.“A Unidos da Tijuca vai contar Luiz Gonzaga de maneira inovadora. A nossa escola é moderna e o público pode esperar uma grande opera na Avenida. Pernambuco será revisitado e iremos quebrar estereótipos relacionados ao povo do sertão”, informou Fernando Horta.
Após o presidente lançar o enredo oficialmente, a preocupação da equipe de Comunicação e Marketing era facilitar o acesso de Paulo Barros ao acervo sobre Gonzaga e aos principais estudiosos da cultura gonzaguiana.
O diretor de carnaval Ricardo Fernandes e equipe da Tijuca conversam com o artista J Borges durante visita a Bezerros
“Para aproximar Paulo Barros ao universo do compositor que cantou o Nordeste, o carnavalesco e a equipe artística da escola foram ao Recife para uma série de atividades culturais. Já Bruno e eu também fomos em missão para buscar apoio institucional”, explicou Fabiana Amorim.
A equipe da escola montou uma base no Recife procurando reforçar uma visão “de Pernambuco para o mundo” e vem realizando pesquisas há 40 dias junto a profissionais locais. Apenas quando essa fase for concluída é que, dentro de um concurso com participação de 80 compositores, será definido o samba-enredo oficial.
fonte http://unidosdatijuca.com.br/2011/07/no-dia-que-a-realeza-desceu-na-avenida-para-coroar-luiz-o-rei-do-sertao/
Tradução do português para inglês
Tijuca in Recife to strengthen low vision "of Pernambuco to the world"
By Bruno Tenorio, on 20 July at 18h57
Luiz Gonzaga, the King of Baião
When President Fernando Horta and the board of the Unidos da Tijuca landed Sunday in the traditional forró Arriégua the restaurant, headquarters of the genre in Recife, to seek support from northeastern bastions of culture in honor of Luiz Gonzaga, had a great expectation among the population of Pernambuco . For the most part, the tribute in next year's carnival arrived in good time. The Rio de Janeiro is the city where the artist has gained notoriety in 2012 and the King of Baião's 100th birthday.
Revered by the four corners of the state of Pernambuco, Luiz Gonzaga, popular songs that generates almost religious devotion, was the greatest synthesizer of cultural diversity of the interior. "Gonzaga is the greatest idol of Popular Music of Brazil and a diffuser eternal northeastern culture," said Fernando Horta went to Pernambuco consolidate support that already has the people of Pernambuco and especially the town of Exu, hometown of Gonzaga.
SHRIMP Dominguinhos and talked with President da Tijuca, Fernando Horta
In addition to poets and accordion players and the projection of documentaries, the event received Fernando Horta, also celebrated 70 years of Dominguinhos. The accordion player, musical heir largest moon of Luiz Gonzaga, took advantage of the climate of celebration to remember their stories with the godfather of King Baião.
The highlight of the visit was the meeting with state Governor Eduardo Campos at the Palace of the Princesses gave institutional support to the Tijuca samba school.
In order to center, Bruno Tenorio, Governor Eduardo Campos, President Fernando Horta and Fabiana Amorim
Efficient Management
The president of the club, Fernando Horta has been modernizing the management of the carnival, by the departments of Marketing and Communications, led by Fabiana Amorim and Bruno Tenorio, where the plot was made possible in 2012.
"The Unidos da Tijuca is a cultural institution since 1931, committed to the nuances of Brazilian culture. We set the principle that every project should entertain the audience, but always seeking consensus among interest groups. We join in Pernambuco many leftist intellectuals, artists, politicians, businessmen and even distilleries around the same purpose, "said Bruno Tenorio.
Chico César declared full support to the project in meeting with representatives of Tijuca
The aim is to streamline front of a (re) discovery of the artist Northeast, so that their cultural nuances and its musical diversity are not forgotten, and give visibility to the interior of Pernambuco tourism, sung in his nearly 700 songs. "The Unidos da Tijuca Luiz Gonzaga will feature an innovative way. Our school is modern and the public can expect a great opera Avenue. Pernambuco will be revisited and will break down stereotypes related to the people of the backcountry, "said Fernando Horta.
After the president launched the official storyline, the concern of Communications and Marketing team was to facilitate access to the collection of Paul Barros on Gonzaga and the leading scholars of culture gonzaguiana.
The director of Carnival Ricardo Fernandes da Tijuca and staff talk with the artist during a visit to J Borges Calves
"To bring the world of Paulo Barros composer who sang in the Northeast, carnival and artistic team of the school were to Recife to a series of cultural activities. Bruno and I've also been on a mission to seek institutional support, "said Fabiana Amorim.
School staff set up a base in Recife seeking to reinforce a vision "of Pernambuco to the world" and has been conducting for 40 days with local professionals. Only when this phase is completed is that in a competition featuring 80 composers, will set the samba-official storyline.
Inédito e Confirmado: Tijuca vai realizar disputas de samba-enredo também em Pernambuco
Inédito e Confirmado: Tijuca vai realizar disputas de samba-enredo também em Pernambuco
Por Bruno Tenório, em 21 de julho às 11h43
A Tijuca pede passagem ao frevo, ao maracatu e a outros ritmos tradicionais, para colocar em prática o intercâmbio técnico-cultural entre a cena cultural do samba carioca e o pernambucano. A agremiação promoverá 3 etapas eliminatórias para a escolha do samba-enredo do Carnaval 2012 na cidade do Recife. O samba vencedor em Pernambuco vai disputar a final no Rio de Janeiro com os finalistas cariocas.
A iniciativa é pioneira e pretende também gerar visibilidade para compositores e escolas de samba que seguem contando com a colaboração valiosa de amantes (quase guerrilheiros) do samba espalhados pelas terras do Rei do Baião. A data final para entrega dos sambas pernambucanos será no dia 16 de agosto na sede da Empetur, no centro de convenções de Olinda.
O carnavalesco Paulo Barros explanou para compositores cariocas e pernambucanos a sinopse do carnaval 2012
A leitura da sinopse foi realizada pelo carnavalesco Paulo Barros na quadra da Unidos da Tijuca para dezenas de compositores cariocas e transmitido ao vivo, em parceria com o site carnavalesco, para outras dezenas de compositores pernambucanos em Recife.
Além de representantes de todos os segmentos da escola, o evento contou com a presença do Presidente Fernando Horta, a diretoria de carnaval da Unidos da Tijuca, a pesquisadora da UFRJ, Isabel Azevedo, o deputado Chiquinho da Mangueira e o cantor Belo. Durante a entrega da sinopse, o público pode conhecer a nova Rainha da Bateria, Gracyanne Barbosa.
O Presidente Fernando Horta e a nova Rainha da Bateria, Gracyanne Barbosa
Ao mesmo tempo em Pernambuco, no Centro de Convenções de Olinda, representantes das agremiações como Gigantes do Samba, Galeria do Ritmo, Deixa Falar, entre outras, puderam conhecer o projeto da escola e detalhes da homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga. A mesa foi composta pelo Secretário de Turismo do Estado de Pernambuco, Alberto Feitosa, o presidente da Empetur, André Correia, Maurício Barbosa, pernambucano que sugeriu o enredo, e os diretores de Marketing e Comunicação da Tijuca, Fabiana Amorim e Bruno Tenório.
O evento em Pernambuco é inédito e contou com a adesão da secretaria de turismo e dezenas de compositores
Para quem não sabe, Recife possui escolas de samba e realiza disputas calorosas. Os compositores locais estão animados e afirmaram que o “o couro vai comer”. Prometem fazer a Marquês de Sapucaí cantar pela primeira vez um samba pernambucano.
“A disputa está equilibrada. O Rio de Janeiro possui longa tradição na realização de sambas-enredo. Por outro lado, Pernambuco é o berço de inúmeros grandes poetas, escritores, compositores, além de vivenciarem de perto a paisagem e cultura gonzaguiana”, declarou Fernando Horta, presidente da Agremiação.
As semifinais em Recife ocorrerão nos dias 27 de agosto e 3 de setembro. A final pernambucana será no dia 10 de setembro no centro de convenções de Olinda.
ENTREGA DOS SAMBAS EM RECIFE: Até o dia 16 de agosto de 2011, terça-feira, no departamento de Marketing da Empetur, Centro de Convenções.
INÍCIO DA DISPUTA EM RECIFE: Dia 27 de agosto de 2011, sábado, a partir das 21 horas.
FINAL DE SAMBA-ENREDO EM RECIFE: Dia 1O de setembro de 2011 com a bateria da Unidos da Tijuca.
FINAL DE SAMBA-ENREDO NO RIO DE JANEIRO: Dia 15 de outubro de 2011.
É ver para crer. Boa Sorte cariocas e pernambucanos! Viva o Rei Luiz do Sertão!
fonte: http://unidosdatijuca.com.br/2011/07/inedito-e-confirmado-unidos-da-tijuca-inova-mais-uma-vez-e-estara-realizando-disputas-de-samba-enredo-em-pernambuco-terra-de-luiz-gonzaga-e-no-rio-de-janeiro/
Tradução do português para inglês
Unpublished and Confirmed: Tijuca samba contests will be held also in Pernambuco-plot
By Bruno Tenorio, 21 July at 11h43
The Tijuca seeking passage to the Frevo, Maracatu and the other traditional rhythms, to put into practice technical and cultural exchanges between the cultural scene of the samba and Pernambuco. The college will promote three elimination rounds to choose the samba-plot of the 2012 Carnaval in Recife. Samba Pernambuco winner will play the final in Rio de Janeiro Rio de Janeiro with the finalists.
The initiative is a pioneer and is also intended to generate visibility for composers and samba schools that follow with the collaboration of valuable lovers (almost guerrillas) samba scattered through the countries of the King of Baião. The deadline for submission of Pernambuco sambas will be on August 16 at the headquarters of Empetur, the convention center of Olinda.
The carnival Paulo Barros expounded for composers and Pernambuco to Rio Carnival 2012 synopsis
Reading the synopsis was made by the court carnival Paulo Barros of Unidos da Tijuca Rio de Janeiro for dozens of composers and broadcast live, in partnership with the Carnival site to dozens of other composers of Pernambuco in Recife.
In addition to representatives from all segments of the school, the event was attended by President Fernando Horta, the board of Carnival of Unidos da Tijuca, a researcher at UFRJ, Isabel Azevedo, Deputy Chiquinho Hose Belo and singer. During delivery of the synopsis, the public can meet the new Queen's Battery, Gracyanne Barbosa.
President Fernando Horta and the new Queen's Battery, Barbosa Gracyanne
While Pernambuco, Olinda Convention Center, representatives of associations like the Giants Samba Rhythm Gallery, Lets Talk, among others, could see the school project and details of the honor of the centennial of Luiz Gonzaga. The table was made by the Secretary of Tourism of the State of Pernambuco, Alberto Feitosa, President of Empetur, Andre Correia, Maurício Barbosa, who suggested the plot of Pernambuco, and the directors of Marketing and Communications Tijuca, Fabiana Amorim and Bruno Tenorio.
The event is unprecedented in Pernambuco and was joined the tourist office and dozens of composers
For those unaware, Recife has samba school holds contests and warm. The local composers are excited and said that "the leather will eat." They promise to make the Marquis de Sapucaí first singing a samba Pernambuco.
"The game is balanced. The Rio de Janeiro has a long tradition in performing sambas. On the other hand, California is the birthplace of many great poets, writers, composers, and intimately experience the landscape and culture gonzaguiana, "said Fernando Horta, president of the guild.
The semifinals will take place in Recife on 27 August and 3 September. Pernambuco The final will be on September 10 at the convention center of Olinda.
DELIVERY OF SAMBA RECIFE: Until the 16th of August 2011, Tuesday, in the Marketing department of Empetur Convention Center.
HOME OF THE DISPUTE IN RECIFE: Day 27 August 2011, Saturday, from 21 hours.
FINAL sambas in Recife: September 1, 2011 with the battery of Unidos da Tijuca.
FINAL sambas IN RIO DE JANEIRO: Day 15 October 2011.
Seeing is believing. Rio de Janeiro and Pernambuco Good Luck! Long live the King Louis the Hinterland!
Unidos da Tijuca levanta o público e faz o baião dançar samba no Festival de Inverno de Garanhuns
Unidos da Tijuca levanta o público e faz o baião dançar samba no Festival de Inverno de Garanhuns
Por Bruno Tenório, em 26 de julho às 17h58
Sob a responsabilidade de encerrar a programação de samba do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), a Escola de Samba Unidos da Tijuca baixou no palco principal do evento, quando a cidade se preparava para dormir. No dia 22, Garanhuns foi invadida por um exército de ritmistas na posse de tamborins, surdos, repiques realizando um show que sacudiu a Praça Guadalajara em nome do Rei do Baião.
Público lota a praça Guadalajara no Festival de Inverno de Garanhuns
A Escola, que vai homenagear Luiz Gonzaga no seu desfile no Carnaval 2012, foi a Pernambuco com dezenas integrantes entre bateria, passistas, mestre-sala e porta-bandeira e a comissão de frente. No repertório, sambas-enredo da Unidos da Tijuca e uma surpresa: as músicas do pernambucano do século foram tocadas em ritmo de samba para dar uma prova ao público do que virá em 2012.
O 21º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no agreste pernambucano, celebrou no mês de julho a diversidade cultural brasileira com diversas atrações que incluíram Seu Jorge, Alceu Valença, Jorge Aragão, Geraldo Azevedo, Beth Carvalho, Nação Zumbi e muitas outros nomes consagrados de diferentes partes do país.
As baixas temperaturas não diminuíram a animação do público que lotou a Praça Guadalajara, no centro de Garanhuns, no dia em que as atrações do palco principal do FIG foram dedicadas ao samba. Músicos de Pernambuco e do Rio de Janeiro agitaram o público na terra da garoa nordestina até o sol raiar.
Unidos da Tijuca levantou o púlbico estimado em mais 50 mil pessoas
A grande surpresa ficou com a entrada da Comissão de frente. Com um cenário sombrio, auxiliado por meio de jogos de luzes e fumaça, os bailarinos repetiram o sucesso do carnaval 2011. A Comissão de frente da Unidos da Tijuca impressionou o público presente com a misteriosa técnica que arrancou aplausos, usando truques ilusionistas para ficar “sem cabeça”.
A Comissão de Frente da Tijuca arrepiou o púlbico em Garanhuns
Os shows em Pernambuco fazem parte das ações dos departamentos de comunicação e marketing que visam expor positivamente o interior pernambucano, (re) descobrir os seus matizes culturais e divulgar o enredo “O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão”, sob a batuta do carnavalesco Paulo Barros.
No período de 4 a 8 de julho o Paulo Barros esteve em Pernambuco, acompanhado da equipe artística da Unidos da Tijuca, para fazer a pesquisa de campo sobre a cultura pernambucana e a trajetória de Luiz Gonzaga. A viagem seguiu o roteiro organizado pela Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) que também acompanhou o grupo durante a visita.
fonte: http://unidosdatijuca.com.br/2011/07/show-em-garanhuns-pernambuco/show-em-garanhuns-foto-mauro-samagaio023/
Tradução do português para inglês
Unidos da Tijuca raises the public and makes the ballad dancing samba in Winter Festival Garanhuns
By Bruno Tenorio, on 26 July at 17h58
Under the responsibility of closing the program samba Winter Festival of Garanhuns (FIG), the samba school Unidos da Tijuca fell on the main stage of the event, when the city was preparing to sleep. In 22 days, Garanhuns was invaded by an army of percussionists in possession of tambourines, deaf, peals performing a show that rocked the Plaza Guadalajara in the name of the King of Baião.
Public auction in Guadalajara Square Winter Festival Garanhuns
The school, which will honor Luiz Gonzaga in its Carnival parade in 2012, was the Pernambuco members with dozens of drums, dancers, master of ceremonies and flag-bearer and the committee forward. The repertoire of samba Unidos da Tijuca plot and a surprise: the songs of the century Pernambuco were played in a samba rhythm to give a proof of what the public will come in 2012.
The 21st Winter Festival Garanhuns (FIG), in rural Pernambuco, celebrated in the month of July the Brazilian cultural diversity with several attractions that include Seu Jorge, Alceu Valenca, Jorge Aragão, Geraldo Azevedo, Beth Carvalho, Nação Zumbi and many other names established in different parts of the country.
The low temperatures did not diminish the excitement of the audience that filled the Plaza Guadalajara in central Garanhuns in the day that the attractions of the main stage of the FIG were dedicated to the samba. Musicians of Pernambuco and Rio de Janeiro stirred the public land of mist in the Northeast until sunrise.
Unidos da Tijuca raised púlbico estimated at over 50 000 people
The big surprise was with the entrance facing the Commission. With a gloomy outlook, aided by the play of light and smoke, the dancers repeated the success of Carnival 2011. The Commission front of Unidos da Tijuca impressed the audience with the mysterious technique that applause, using tricks illusionists to be "headless".
The Comissão de Frente da Tijuca shivered in the púlbico Garanhuns
The shows are part of Pernambuco in action in the departments of communication and marketing aimed at exposing the interior of Pernambuco positively, (re) discover their cultural nuances and disclose the plot "The day I landed in the entire royal crown Avenue to King Louis the Wilderness, "under the baton of the carnivalesque Paulo Barros.
In the period 4-8 July, the Pernambuco Paulo Barros was accompanied by the artistic team of Unidos da Tijuca, to do field research on the history and culture of Pernambuco Luiz Gonzaga. The journey followed the route organized by the Tourism Company of Pernambuco (Empetur) who also accompanied the group during the visit.Ouvir
terça-feira, 26 de julho de 2011
Pórtico na entrada de Exu terá como frase principal: “Bem-vindo à Exu terra do Bom Jesus”.
Pórtico na entrada de Exu terá como frase principal: “Bem-vindo à Exu terra do Bom Jesus”.
Quero aqui expressar minha opinião em relação a tudo isso que está acontecendo, em véspera do centenário do Rei do Baião, isso mostra que o povo Exuensse, está acordando, que não podemos mais ficar parado, no tempo e no espaço, que não são por brigas políticas que vamos deixar de fazer uma festa linda para a pessoa mais importante do nosso município, do nosso estado e do Brasil, onde é reconhecido em todo o mundo, pela suas letras e canções a vida de seu povo sofrido e marginalizado, onde foi capaz de em plena ditadura Brasileira, pedir ao poderes públicos que olhasse para seu povo “Nortista” que não estavam precisando de esmola de “Sulista” e sim de uma oportunidade para mostrar que o seu povo era capaz de lutar bravamente pelo seu sustento, concordo com todos que precisamos fazer algo em relação a essa entrada que estão querendo fazer, sou contra, pois deveriam ter pesando nisso no centenário da Cidade, o qual não tem uma repercussão maior por motivo da “politicagem”, temos que fazer alguma coisa, Acho que deveria ser feito pelo poderes publico um plebiscito, para que o povo pudessem opinar suas opiniões.
Veja o como o próprio Luiz Gonzaga Gostaria de ser lembrando “Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão; que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor. Este sanfoneiro viveu feliz por ver o seu nome reconhecido por outros poetas, Quero ser lembrado como o sanfoneiro que cantou muito o seu povo, que foi honesto, que criou filhos, que amou a vida, deixando um exemplo de trabalho, de paz e amor". Luiz Luz Gonzaga " Gonzagão"
Caros amigos Exuensses, vamos nos organizar para mudar, esse projeto enquanto a tempo, pois não podemos deixar isso ficar com estar, minha sugestão e possamos todos ir a câmara de Vereadores na próxima sessão e se isso não der certo vamos chamar os meios de comunicação do nosso País, pois tenho certeza que eles vão nos ouvir e querer vim fazer uma matéria para mostrar que o Exu está de cara nova como pessoas mais conscientes de seus deveres e direitos
Um forte abraço a todos e meus parabéns Demóstenes Saraiva pela preocupação e o zelo pelo cultura Gonzaguiana da http://www.folhadeexu.com.br/
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