“Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão; que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor. Este sanfoneiro viveu feliz por ver o seu nome reconhecido por outros poetas, Quero ser lembrado como o sanfoneiro que cantou muito o seu povo, que foi honesto, que criou filhos, que amou a vida, deixando um exemplo de trabalho, de paz e amor". Luiz Luz Gonzaga " Gonzagão"
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Nordestinos relembram 21 anos sem Luiz Gonzaga
ResponderExcluirMaurício Araya/Imirante, especial para o Na Mira
SÃO LUÍS – Forrozeiros de todo o Nordeste lembram, hoje (2), a morte do cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento, o "Rei do Baião". Luiz Gonzaga nasceu em 13 de dezembro de 1912 na zona rural de Exu, sertão de Pernambuco. No lugar, seria revivido, anos mais tarde, em "Pé de Serra", uma de suas primeiras composições.
Relembre os grandes sucessos de Luiz Gonzada no vídeo ao lado, produzido pelo canal Trama.
O "Rei do Baião" aprendeu a tocar acordeão com seu pai, Januário, que trabalhava na roça e, nas horas vagas, tocava o insctrumento, que também consertava. A canção emblemática de sua carreira foi "Asa Branca", que compôs em 1947, em parceria com o cearense Humberto Teixeira.
Em abril de 1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música – "Dança Mariquinha" em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira – , em estúdio, como cantor.
Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu no dia 2 de agosto de 1989, vítima de parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, seu filho, que pediu que o corpo fosse levado para sua cidade natal) e, posteriormente, sepultado em Exu.
Luiz Gonzaga deixou um grande legado para o forró e para a música brasileira, em seus quase 50 anos intensos de carreira artística. Em sua homenagem, o grande compositor ganhou uma estátua de bronze que, junto com Jackson do Pandeiro, fica de frente ao Açude Velho, na cidade de Campina Grande (PB), onde ocorre, todos os anos, o chamado "Maior São João do Mundo", que embala multidões no ritmo do forró.
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